Vereador de Ribeirão das Neves é preso suspeito de agredir a namorada

A vítima teria recebido um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o namorado. Ela solicitou uma medida protetiva contra ele.

O vereador de Ribeirão das Neves Leandro Alves Rocha, de 43 anos, conhecido como Léo de Areias (PL), foi preso em flagrante por suspeita de agredir a namorada, de 25 anos, no meio da rua, na madrugada deste domingo (29).

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi agredida com um tapa no rosto por se negar a ter relações sexuais com o político. A Polícia Civil pediu uma medida protetiva contra ele.

O caso aconteceu no bairro Menezes, na cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, por volta de 1 hora da manhã, em frente a casa da jovem. Ela relatou aos militares que, no momento que tentava sair do carro do namorado, recebeu um tapa e caiu no chão, machucando as mãos.

A vítima relatou que já foi agredida outras vezes pelo companheiro, com quem tem relação há cerca de três anos, e que ele tem o costume de colocar pessoas para persegui-la.

“Se não ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém”, dizia o parlamentar, segundo a namorada.
Os militares registraram no documento que o vereador estava com sinais de embriaguez. Ele, porém, negou ter agredido a namorada e afirmou que ela usou tijolos para danificar o seu carro.

A Polícia Civil ratificou a prisão em flagrante do político. Informou que ele segue à disposição da Justiça e que o caso seguirá em investigação. A audiência de custódia dele deve acontecer na manhã desta segunda-feira (30).

Reforçou, ainda, que expediu uma medida protetiva em favor da vítima e contra ele.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) informou que o vereador chegou a ser levado ao Presídio Antônio Dutra Ladeira, mas a Justiça de Minas concedeu liberdade provisória em seguida.

Pelas redes sociais, a assessoria de Léo Areias divulgou que o vereador foi envolvido em um “incidente”, e que a ocorrência trata-se de uma controvérsia.

“Conforme o processo avance, será devidamente comprovado que esta situação não passa de uma intercorrência momentânea em sua trajetória”, disse a nota.

A assessoria da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves também foi procurada, mas não se posicionou até o momento.

Ex-presidente da Casa Legislativa da cidade, Léo foi o 4º parlamentar mais votado nas últimas eleições municipais de Ribeirão das Neves, com 2.443 votos. No portal da Câmara, consta que o político é bacharel em administração de empresas.

 

Trabalhadores morrem soterrados em construção de supermercado

Um talude cedeu, atingiu cinco funcionários e quatro deles morreram no local.

Trabalhadores ficaram soterrados na manhã desta terça-feira (17) no bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Quatro pessoas morreram no local, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Segundo informações da corporação, um talude — encosta para conter a inclinação do terreno — de três metros estava trincado. Os funcionários tentaram controlar, mas não conseguiram e a estrutura desabou.

Ao menos cinco vítimas que trabalhavam na obra de construção civil foram atingidas. Uma sexta pessoa conseguiu sair antes do desmoronamento.

Quatro mortes
Três homens que morreram foram localizados nos escombros pelos bombeiros. São eles Zacarias Evangelista Fonseca, de 59 anos, Roberto Mauro da Silva, de 55, e Rafael Pereira Barbosa, de 35.

A engenheira Juliana Angélica Menezes Veloso, de 30 anos, chegou a ser resgatada pelo helicóptero Arcanjo e encaminhado para o Hospital João XXIII, mas acabou falecendo.

Um outro homem, de 23 anos, está ferido e com escoriações nas pernas, foi encaminhado para o Hospital Odilon Behrens.

Defesa Civil no local
Os detalhes sobre a dinâmica do acidente serão investigadas pela Polícia Civil.

“Um talude onde estava sendo feito um trabalho de fundação estava com um corte em 90°. A princípio sem escoramento e esse terreno veio a ceder e soterrar esses funcionários. Mas a obra tem responsável técnico, tem autorização da prefeitura, está em situação legal”, explicou o tenente do Corpo de Bombeiros Felipe Biasibetti.

Seis viaturas do Corpo de Bombeiros e ambulâncias do Samu foram empenhadas. A Defesa Civil da capital também está no local e isolou a área do acidente.

“Esses operários estavam trabalhando num escoramento perto desse local. Segundo o engenheiro da obra que está presente no local, todos os operários estavam com equipamentos de segurança, capacete”, completou o tenente Henrique Barcelos, porta-voz da corporação.
A obra fica localizada na Rua Jornalista Djalma Andrade na esquina com Diciolo Horta. Trata-se da construção de uma unidade do supermercado Verdemar.

Em nota, a rede diz que “lamenta profundamente o ocorrido” e que acompanha de perto a assistência às vítimas junto com a Construtora Kaeng, terceirizada responsável pela obra.

Homem é suspeito de matar conhecido para se vingar de roubo de celular

Há um ano, a vítima furtou o telefone do suspeito, que jurou vingança. Assassinato aconteceu em um bar, no Centro de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (9).

Um homem foi morto com uma facada dentro de um bar, no Centro de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (10). De acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), os dois se conheciam.

O crime, segundo o suspeito Ivanildo de Souza Guedes, de 40 anos, foi motivado porque a vítima, Warlen Júnior da Silva, de 38, roubou o celular dele há um ano, e Ivanildo jurou vingança.

Ainda segundo o documento policial, um amigo do suspeito ligou avisando que a vítima estava no bar e o suspeito foi até o local armado com uma faca. A vítima correu, mas foi alcançada e golpeada na barriga pelo suspeito. A PM ainda tentou socorrê-la para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas ela não resistiu.

O homem que morreu tinha passagens por roubo tentado, furtos e por diversas lesões corporais. O suspeito, por abandono de incapaz e ameaça.

O suspeito foi preso e levado para uma delegacia da Polícia Civil. A faca utilizada no crime foi apreendida.

 

Homem foragido e condenado pela Justiça por matar policial militar em SP é preso em BH

Segundo a Polícia Militar, ele é integrante de uma organização criminosa e foi preso no bairro Copacabana, na Região de Venda Nova.

Um homem suspeito de matar um policial militar e que estava foragido da Justiça de São Paulo foi preso no bairro Copacabana, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (4). Segundo a Polícia Militar (PM), ele é integrante de uma organização criminosa e já foi condenado pelo assassinato.

A PM disse que recebeu informações da Diretoria de Inteligência da corporação de que Adair José de Passos Saldanha, de 42 anos, andava de carro pelo bairro, onde foi abordado na Rua Augusto Clementino.

Ele se apresentou aos policiais como Marcos Antônio e entregou aos militares uma carteira de motorista em nome de Marcos Antônio Rocha Silva. Em consulta ao sistema, foi verificado que ele era Adair José de Passos Saldanha, e que havia mandado de prisão em aberto contra ele.

O suspeito confessou ter conhecimento da determinação judicial e que estava com uma CNH falsa, mas não informou a origem dela.

Dois celulares foram apreendidos. A documentação do carro que ele dirigia está regular e o veículo foi entregue a uma mulher.

 

Após um ano foragida, suspeita de furtar R$ 1 milhão em joias em condomínio de luxo de BH é presa em SP

Após um ano foragida, suspeita de furtar R$ 1 milhão em joias em condomínio de luxo de BH é presa em SP

A mulher suspeita de entrar em um condomínio e furtar joias no bairro Luxemburgo, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em outubro do ano passado, foi presa nesta quinta-feira (5), no bairro Vila Prudente, em São Paulo (SP). A informação foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

De acordo com a instituição, a mulher estava sendo monitorada desde a data do crime. Ela chegou a passar por outros países e estados brasileiros.

“Ela já é conhecida por furtar residências de alto luxo. Já tentamos efetuar a prisão outras vezes. Infelizmente, não conseguimos. Assim que descobrimos onde ela se encontrava, imediatamente, entramos em contato com o pessoal do DEIC, que é o Departamento Estadual de Investigações Criminal de São Paulo, e pedimos para que a prisão fosse efetuada, para não ter a possibilidade de perdê-la novamente”, afirmou o delegado João Prata.

Ainda não há previsão para que a suspeita seja transferida para Belo Horizonte. Outras informações serão divulgadas nesta sexta-feira (6).

Prejuízo de R$ 1 milhão
O furto aconteceu no dia 26 de outubro de 2022. De acordo com a polícia, a mulher entrou no condomínio, foi até o sétimo andar, arrombou a porta, revirou o local e furtou joias, bolsas de luxo e outros objetos.

Ainda, segundo a instituição, a suspeita estava bem arrumada e usava luvas para não deixar as digitais no local. Quem acionou a polícia foi o porteiro. A família que mora no apartamento estava viajando.

O valor estimado pela polícia do que foi levado do apartamento é de cerca de R$ 1 milhão.

Policiais acreditam que a mulher tinha informações sobre como funcionava o prédio e qual seria o apartamento que deveria invadir.

 

Justiça determina prisão preventiva de policial suspeito de atirar em vigilante na Pampulha

Vítima foi baleada na tarde do último sábado (30), dentro de um posto da Guarda Municipal, em frente à Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou a prisão preventiva do policial militar suspeito de ter atirado no vigilante Bruno Adão Gomes da Silva. A vítima foi baleada na tarde do último sábado (30), dentro de um posto da Guarda Municipal, em frente à Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte.

Em audiência de custódia nesta segunda-feira (2), a juíza Juliana Beretta Kirche Ferreira Pinto ordenou que o policial Aldir Gonçalves Ramos permaneça preso preventivamente, argumentando que os fatos registrados no boletim de ocorrência demandam o aprofundamento das investigações.

“[…] denotando-se o fato de que o autor, cabo da Polícia Militar, durante entrevero aparentemente relacionado a briga de trânsito, envolvendo a vítima, motorista de Uber, sacou sua arma de fogo, sendo efetuado disparo contra a cabeça da vítima, região vital, sendo submetida a cirurgia, em tese, sofrendo lesão gravíssima, a par do que ainda será elucidado nos autos”, disse trecho da sentença.

A magistrada também considerou que os acontecimentos foram em um sábado à tarde, em uma praça pública de lazer, frequentada por crianças e adultos, “potencialmente colocados em risco”.

“Resguardando-se, portanto, a integridade física da vítima e da própria ordem pública, considerando-se que a pena máxima cominada em abstrato para o crime de lesão corporal gravíssima é de oito anos de reclusão, cometida a conduta com o emprego de violência real e efetiva contra a pessoa, diante dos expressos permissivos legais contemplados no artigo 312 e artigo 313, I, ambos do CPP, verifica-se o cabimento da prisão preventiva para a garantia da ordem pública”, concluiu a juíza.

Duas versões
De acordo com o boletim de ocorrência, o militar alegou que estava perseguindo Bruno por tentativa de roubo. Porém, pessoas que passavam pelo local contaram que a confusão começou após uma briga de trânsito entre os dois. A mesma versão foi contada pela vítima aos familiares.

“Ele contou que estava indo jogar futebol e sem querer fechou o motorista no trânsito. O homem desorientado foi tentar pegar ele, tiveram uma luta corporal. Ele jogou a arma do motorista para outro lado e correu para a unidade, onde ele foi alvejado”, disse a Cintia Maria Arcanjo, tia de Bruno Adão Gomes da Silva.
Imagens mostram o momento que o Aldir Gonçalves Ramos dá um soco no vidro do carro da vítima, o vigilante Bruno Adão Gomes da Silva. Em seguida, o vigilante sai do carro e eles caem no chão durante uma briga. Bruno chega a jogar a arma do militar na via.

Testemunhas afirmaram que a vítima fugiu do militar e tentou se esconder em uma base da Guarda Municipal, mas o PM entrou no local e atirou nele.

Segundo a família, Bruno perdeu a visão de um dos olhos, por causa do tiro. Ele passou por uma cirurgia de reconstrução de face e continua internado no Hospital João XXIII.

O que diz a Guarda Municipal?
“Por volta das 14h deste sábado, um homem invadiu a Unidade de Segurança Preventiva (USP) da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) instalada na Avenida Otacílio Negrão de Lima, na Pampulha. Quando o guarda municipal que estava de plantão no local iria abordar o desconhecido, um segundo homem invadiu a unidade, alegando ser um policial militar à paisana do Batalhão de Choque e que estava perseguindo o primeiro, por tentativa de roubo. O militar entrou então em luta corporal com o suposto foragido, dentro da unidade da Guarda Municipal. Um disparo da arma do militar atingiu o homem na testa. O SAMU foi acionado e encaminhou o desconhecido para o Pronto-Socorro do Hospital João XXIII.”

O que diz a Polícia Militar?
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que o policial militar da ativa, de folga e à paisana, envolvido no REDS nº 2023-045849646-001, foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, por tratar-se de crime comum e não militar. Após ratificação da prisão em flagrante pelo crime de lesão corporal, o militar segue preso em uma unidade da corporação. A PMMG informa, ainda, que a Corregedoria da instituição acompanha o caso”.

 

Policial militar é suspeito de atirar em vigilante dentro de posto da Guarda Municipal, em BH

O homem foi encaminhado a pronto atendimento de hospital. De acordo com a família, ele perdeu a visão do olho direito.

Um cabo da Polícia Militar (PM) é suspeito de atirar em um vigilante dentro de um posto da Guarda Municipal, em frente à Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, na tarde deste sábado (30). De acordo com pessoas que passavam pelo local, tudo começou após uma briga de trânsito.

Imagens mostram o momento que o cabo Aldir Gonçalves Ramos dá um soco no vidro do carro da vítima, Bruno Adão Gomes da Silva. Em seguida, o vigilante sai do carro e eles caem no chão durante uma briga. Bruno chega a jogar a arma do militar na via.

Testemunhas afirmaram que a vítima fugiu do militar e tentou se esconder em uma base da Guarda Municipal, mas o PM entrou no local e atirou nele.

Segundo a família, Bruno perdeu a visão de um dos olhos, por causa do tiro que levou. Ele vai passar por uma cirurgia na noite deste sábado.

“Ele é casado, tem três filhos, estava indo jogar futebol e sem querer fechou o motorista no trânsito. O homem desorientado foi tentar pegar ele, tiveram uma luta corporal. Ele jogou a arma do motorista para outro lado e correu para a unidade, onde ele foi alvejado. Mas o meu sobrinho é trabalhador, ele é vigilante noturno, não tem nada na polícia dele”, disse Cintia Maria Arcanjo, tia da vítima.
As primeiras informações da PM eram de que a confusão aconteceu por conta de uma tentativa de roubo.

O que diz a Guarda Municipal
“Por volta das 14h deste sábado, um homem invadiu a Unidade de Segurança Preventiva (USP) da Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte (GCMBH) instalada na Avenida Otacílio Negrão de Lima, na Pampulha. Quando o guarda municipal que estava de plantão no local iria abordar o desconhecido, um segundo homem invadiu a unidade, alegando ser um policial militar à paisana do Batalhão de Choque e que estava perseguindo o primeiro, por tentativa de roubo. O militar entrou então em luta corporal com o suposto foragido, dentro da unidade da Guarda Municipal. Um disparo da arma do militar atingiu o homem na testa. O SAMU foi acionado e encaminhou o desconhecido para o Pronto-Socorro do Hospital João XXIII.”

O que diz a Polícia Militar
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que o policial militar da ativa, de folga e à paisana, envolvido no REDS nº 2023-045849646-001, foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil, por tratar-se de crime comum e não militar. Após ratificação da prisão em flagrante pelo crime de lesão corporal, o militar segue preso em uma unidade da corporação. A PMMG informa, ainda, que a Corregedoria da instituição acompanha o caso”.

 

Justiça de MG suspende decisão que condenou Facebook a pagar R$ 20 milhões por vazamento de dados de brasileiros

Juiz suspendeu trâmite do processo até análise em 2ª instância. Instituto de Defesa Coletiva vai recorrer. Segundo a entidade, invasores acessaram contas de cerca de 29 milhões de pessoas.

A Justiça suspendeu os efeitos da decisão que condenou o Facebook a pagar R$ 20 milhões pelo vazamento de dados de usuários da rede social, do aplicativo Messenger e também do WhatsApp, em 2018 e 2019, no Brasil.

O juiz Geraldo David Camargo, da 29ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, decidiu suspender o trâmite do processo em 1ª instância até a análise em 2ª instância.

O magistrado ainda determinou que, nos pedidos de indenização individual, cada usuário deve “comprovar quando for pedir cumprimento da sentença coletiva que seus dados foram violados”.

Além do pagamento de R$ 20 milhões por dano coletivo, a Justiça tinha condenado a empresa a pagar R$ 5 mil por danos individuais a cada usuário atingido pelo vazamento dos dados.

O Instituto Defesa Coletiva, autor das ações contra o Facebook, afirmou que vai recorrer da decisão.

“Mesmo respeitando as recomendações feitas pelo juízo da 29ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, o Instituto Defesa Coletiva – assim como já fez em muitas ações coletivas – seguirá buscando o pagamento direto das indenizações para consumidores e consumidoras lesados em seus direitos, sem novos processos judiciais”, disse a entidade, em nota.
Para a entidade, todos os usuários que tinham contas nas redes sociais na época do vazamento dos dados devem ser automaticamente indenizados, sem que precisem judicializar individualmente a questão.

“O Instituto pleiteia que haja pagamento de forma automática, que o Facebook seja obrigado a criar uma plataforma e pagar diretamente todos os lesados”, afirmou a advogada Lillian Salgado, presidente do Comitê Técnico do Instituto de Defesa Coletiva.
Um porta-voz da Meta, que controla as plataformas, disse que a empresa “atua em conformidade com a lei brasileira, o que inclui a legislação aplicável à integridade de seus produtos e à proteção de dados pessoais”.

Entenda
Dois processos foram movidos pelo Instituto de Defesa Coletiva após um ataque ao sistema da Meta, empresa que controla as plataformas. Segundo a entidade, os invasores acessaram as contas de cerca de 29 milhões de brasileiros.

Os criminosos conseguiram detalhes de contato, incluindo nome, número de telefone e e-mail de 15 milhões de pessoas.

Outras 14 milhões tiveram ainda mais informações violadas, como gênero, localidade, idioma, status de relacionamento, religião, cidade natal, data de nascimento, dispositivos usados para acessar o Facebook, educação, trabalho e os últimos dez locais onde estiveram ou foram marcadas.

Segundo o instituto, a vulnerabilidade do sistema também permitiu que hackers instalassem de maneira remota um tipo de software espião em alguns telefones, para ter acesso a dados dos aparelhos.

 

Suspeito de matar amigo a tiros em BH é indiciado por três crimes; vídeo registra discussão entre os dois enquanto dirigiam

Ruy Gomes da Silva foi indiciado por homicídio qualificado, direção sob influência de álcool e porte de arma de fogo de uso restrito. Vítima e suspeito discutiram em restaurante de luxo antes do crime, que aconteceu no Anel Rodoviário.

A Polícia Civil indiciou Ruy Gomes da Silva, de 48 anos, pelos crimes de homicídio qualificado, direção sob influência de álcool e porte de arma de fogo de uso restrito. O inquérito foi concluído na última segunda-feira (25). Ruy é suspeito de matar o amigo Cléber Augusto Esteves, de 38, na madrugada do dia 25 de agosto deste ano no Anel Rodoviário, em Belo Horizonte.

O delegado Guilherme Guimarães Catão disse que Ruy teve a prisão temporária convertida para preventiva e que aguarda o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) se manifestar quanto à denúncia contra o suspeito.

De acordo com Catão, os dois se desentenderam em um restaurante de luxo, na Região Oeste da cidade, porque Cléber queria ir embora e a namorada dele, não. Ruy interveio no desentendimento do casal – a favor da namorada de Cléber – e a confusão se formou. A vítima deu um tapa no rosto do suspeito.

Catão contou que Ruy já havia bebido uma garrafa de uísque e que uma segunda chegou a ser pedida, mas não foi consumida por causa da briga.

O delegado falou que, primeiramente, os seguranças colocaram Cléber para fora da churrascaria e, logo depois, Ruy.

Do lado de fora

O delegado contou que do lado de fora da churrascaria, Cléber jogou uma pedra no carro de Ruy, o que acirrou ainda mais os ânimos. Os dois entraram em veículos separados – Cléber no carro da namorada – e foram discutindo até o Anel Rodoviário. Ela ficou na churrascaria.

Depois da discussão, no Anel, a vítima foi embora para casa, mas os dois continuaram a briga por aplicativo de mensagem e marcaram de se encontrar novamente na rodovia. 

A vítima foi assassinada com oito tiros calibre 9mm.

Investigação
Segundo as investigações, o suspeito disse que atirou na vítima por legítima defesa, porque ela estaria armada, mas, segundo a polícia, isso não se confirmou.

Para explicar o porte da arma, Ruy disse que tinha registro CAC – Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador. Porém, ele tem apenas o de armeiro, que é autorizado a fazer manutenção de arma de fogo.

“Ele [o Ruy] tem habilidade para dirigir e, ao mesmo tempo, desmontar a arma. Ele foi se desfazendo das peças da arma no Anel”, explicou Catão, referindo-se à ação do suspeito após matar Cléber.
Passagens
Catão disse que ambos tinham passagens pela polícia. Cléber por homicídio e roubo de carga à mão armada. Ruy por lesão corporal, roubo e ameaça.

Se condenado, Ruy pode pegar uma pena de no mínimo 19 anos de prisão.

 

Professora morre após ser esfaqueada na frente da mãe e do filho; ex-companheiro é suspeito

Homem teria assassinado a ex com uma faca da cozinha, depois de uma discussão.

Morreu na noite desta quinta-feira (21) a professora Cristiane Silva Araújo, de 37 anos. A mulher foi esfaqueada durante uma discussão. O crime ocorreu no bairro Vista Alegre, na Região Oeste de Belo Horizonte.

O suspeito é Gilmar Araújo Santos, de 43 anos, ex-companheiro dela, que foi preso no local. Testemunhas contaram à Polícia Militar que o homem esfaqueou a mulher na frente do filho do casal e da própria mãe da vítima.

Ainda segundo o registro policial, o suspeito confessou o crime, e disse que usou uma faca de cozinha para golpear a vítima.

Ela trabalhava como pedagoga em uma escola, na mesma região. Funcionários lamentaram a morte da colega pelas redes sociais.

Discussão
A mãe da vítima relatou aos policiais que estava com a filha e o neto na creche onde Cristiane trabalhava. O suspeito chegou ao local e a família seguiu para a casa, foi quando começaram as discussões.

O homem chegou a acusar a vítima de traição, e os dois estavam em processo de divórcio do relacionamento de 18 anos, conforme afirmaram as testemunhas.

A mãe ainda viu que a filha havia sido atacada pelo suspeito, mas não sabia que ele estava armado com a faca. A vítima ainda tentou fugir da casa. Cristiane chegou a ser socorrida ao Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.

O suspeito foi imobilizado pelos vizinhos até a chegada da polícia. Ele foi preso e o caso será acompanhado pela Polícia Civil.