Conselheiro de Lula Investigado por Fraudes Financeiras Recebe Apoio do Planalto

Empresário do Conselhão de Lula Investigado pela PF por Fraudes Financeiras; Planalto Reafirma Presunção de Inocência

O Palácio do Planalto se manifestou sobre José Garcia Netto, integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), conhecido como “Conselhão” de Lula. O empresário está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por supostas fraudes no sistema financeiro.

A investigação foi iniciada em julho do ano passado, quando a PF abriu um inquérito para apurar manobras fiscais e empréstimos irregulares realizados pela empresa de Garcia Netto, a Caruana S.A., após denúncia do Banco Central.

Em nota, o Palácio do Planalto ressaltou o princípio constitucional da presunção de inocência para justificar a permanência de Garcia Netto no CDESS. “Assim, o fato de a empresa e seu respectivo acionista estarem sob investigação não contraria, a priori, nenhuma regra ética e de conformidade que exijam alguma ação por parte do Conselho do Desenvolvimento Econômico Social Sustentável”, afirmou a nota.

O Planalto enfatizou que o Conselhão não tem a função de gerir recursos ou processos licitatórios. “O Conselhão é um órgão consultivo, não gere recursos nem processos licitatórios, e reúne personalidades com a presunção de inocência. Ele é amplo, diverso e formado por pessoas que atuam em várias áreas profissionais e setores da economia do país, sendo convidadas a colaborar com o país através do diálogo proporcionado pelo Conselhão.”

A fiscalização do Banco Central sobre as práticas da Caruana S.A. identificou fraudes nas análises de crédito, que resultaram na concessão de empréstimos acima da capacidade de pagamento dos clientes, além de manipulações contábeis para disfarçar prejuízos.

José Garcia Netto, diretor-presidente da Caruana, é citado nominalmente nas investigações da PF e pode ser acusado de três crimes, sendo o mais grave a gestão fraudulenta de instituição financeira, cuja pena varia de 3 a 12 anos de reclusão, além de multa.

Criado por Lula em seu primeiro mandato e extinto por Jair Bolsonaro, o Conselhão é composto por 245 membros, incluindo empresários, executivos, pesquisadores, artistas e sindicalistas, todos escolhidos pelo presidente. A função não é remunerada.

Segundo o Planalto, caso as investigações da PF apontem “incompatibilidade com a função pública assumida”, o caso será analisado pela Secretaria-Executiva do Conselho.

Igreja Universal não quer Lula e, mesmo com crítica, apoiará Bolsonaro

A cúpula da Igreja Universal, em que pese a avaliação negativa sobre Jair Bolsonaro, ainda considera o presidente o melhor candidato para a eleição de outubro — ao menos na comparação com Lula.

Na igreja, a avaliação é que a volta do PT ao poder, não necessariamente Lula, não é boa para os evangélicos. O partido é visto como progressista e com posturas e quadros que confrontam os valores cristãos.

Entretanto, há uma crescente insatisfação na cúpula da Universal em relação a Bolsonaro. A avaliação de Edir Macedo e dos principais pastores é que Bolsonaro é “mais preocupado com os filhos do que o povo” – nas palavras de um integrante da cúpula da igreja.

Empresário diz ser ‘dono do bunker’ de Geddel

O episódio consta em petição encaminhada anteontem por Gamil Föppel ao superintendente da PF na Bahia, Daniel Justo Madruga

O empresário Carmerino de Souza afirma ser o verdadeiro dono dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB).

O emedebista voltou à cadeia depois da descoberta da fortuna no caso que ficou conhecido como “bunker de Geddel”. De acordo com o Correio, o empreendedor tem procurado insistentemente o advogado do político, Gamil Föppel.

Ele também enviou e-mails ao criminalista para declarar a posse dos valores apreendidos na Graça em 5 de setembro do ano passado, durante a Operação Tesouro Perdido, um dos desdobramentos da Lava Jato.

O episódio consta em petição encaminhada na terça-feira (15) por Gamil Föppel ao superintendente da PF na Bahia, Daniel Justo Madruga. Nela, o advogado detalha os contatos feitos pelo empresário de “forma insistente”.

Responsável pela defesa do ex-ministro dos governos Lula e Michel Temer, Gamil informa na petição que havia orientado todos os funcionários dele a direcionarem o empresário à Polícia Federal, para que ele declarasse a posse dos R$ 51 milhões .

“Mesmo após essa advertência, o referido senhor tem insistido em buscar contato com este peticionário (e demais advogados de seu escritório), passando a proferir expressas ameaças”, diz Gamil.

O advogado afirma ainda que, na última terça, o empresário foi barrado na portaria do edifício onde funciona o escritório de advocacia e dirigiu novas ameaças a ele.

Cunha convidou Lula e Temer como suas testemunhas de defesa

O ex-presidente do Brasil e o atual, Lula e Michel Temer, foram convidados para serem testemunhas de defesa do deputado afastado Eduardo Cunha

A investigação está sendo feita pela Operação Lava Jato e pretende provar a culpa de Cunha, que está preso desde o dia 19 de outubro, em diversos esquemas de corrupcão no país, como lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de contas secretas na Suíça. As mesmas teriam recebido propina de esquemas fraudulentos na Petrobrás.

No total, serão 22 testemunhas a favor de Cunha.

CONFIRA A LISTA COMPLETA DAS TESTEMUNHAS DE EDUARDO CUNHA

1– Michel Miguel Elias Temer Lulia

2– Felipe Bernardi Capistrano Diniz

3– Henrique Eduardo Lyra Alves

4– Antônio Eustáquio Andrade Ferreira

5– Mauro Ribeiro Lopes

6– Leonardo Lemos Barros Quintão

7– José Saraiva Felipe

8– João Lúcio Magalhães Bifano

9– Nelson Tadeu Filipelli

10– Benício Schettini Frazão

11– Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos

12– Sócrates José Fernandes Marques da Silva

13– Delcídio do Amaral Gómez

14– Mary Kiyonaga (Funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)

15– Elisa Mailhos (Funcionária do Banco Merril Lynch, Genebra)

16– Luis Maria Pineyrua (Representante da Posadas&Vecino, Consultores Internacionales Inc.)

17– Nestor Cuñat Cerveró

18– João Paulo Cunha

19– Hamylton Pinheiro Padilha Júnior

20– Luís Inácio Lula da Silva

21– José Carlos da Costa Marques Bumlai

22– José Tadeu de Chiara

 

Cunha chama Temer e Lula como testemunhas em processo da Lava Jato

O ex-deputado Eduardo Cunha chamou o atual presidente da República Michel Temer e o ex-presidente Lula para serem testemunhas de defesa em processo da Operação Lava Jato, em Curitiba. Além dos dois, o ex-ministro do Turismo, Henrique Alves, também foi chamado.

Eduardo Cunha foi preso dia 9 de outubro acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, no continente africano, e pelo uso de contas secretas na Suíça para receber dinheiro ilícito.

Os advogados de defesa do ex-parlamentar pedem que as denúncias contra ele sejam rejeitadas por falta de provas. “A falta da disponibilização, nos presentes autos, da totalidade do material probatório leva ao cerceamento de defesa e à impossibilidade de início do processo”.

  • Cunha ainda pediu a presença de Bumlai, Delcídio do Amaral, Cerveró, entre outros para estarem entre as testemunhas de defesa. Confira abaixo a lista completa:
  • Michel Temer: presidente da República
    Luís Inácio Lula da Silva: ex-presidente
    Henrique Eduardo Lyra Alves: ex-ministro do Turismo
    Delcídio do Amaral Gómez: ex-senador cassado
    Nestor Cuñat Cerveró: ex-diretor Petrobras e colaborar da Lava Jato
    José Carlos da Costa Marques Bumlai: pecuarista e um dos réus da Lava Jato
    Felipe Bernardi Capistrano Diniz: economista filho de ex-deputado Fernando Diniz
    Antônio Eustáquio Andrade Ferreira: ex-deputado federal
    Mauro Ribeiro Lopes: deputado federal
    Leonardo Lemos Barros Quintão: deputado federal
    José Saraiva Felipe: deputado federal
    João Lúcio Magalhães Bifano: ex-deputado federal
    Nelson Tadeu Filipelli: ex-deputado federal
    Benício Schettini Frazão: Engenheiro ligado à Petrobras
    Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos: ex-gerente da Petrobras
    Sócrates José Fernandes Marques da Silva: ex-engenheiro da Petrobras
    Mary Kiyonaga: ligada ao Banco Merrill Lynch
    Elisa Mailhos: ligada à empresa Posadas Y Vecino
    Luis Maria Pineyrua: ligados à empresa Posadas Y Vecino
    João Paulo Cunha: ex-presidente da Câmara
    Hamylton Pinheiro Padilha Júnior: ex-diretor da Petrobras e colaborador da Lava Jato
    José Tadeu de Chiara: advogado

Polícia Federal cumpre mandados da 34ª fase da Operação Lava Jato

Operação foi deflagrada em SP, RJ, RS, MG, BA e no Distrito Federal.
Ex-ministro Guido Mantega foi preso temporariamente em São Paulo.

Policiais federais cumprem mandados da 34ª fase da Operação Lava Jato nesta quinta-feira (22) em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e no Distrito Federal. A ação foi batizada de Operação Arquivo X. O ex-ministro Guido Mantega, que atuou nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma, foi preso temporariamente, em São Paulo.

Ao todo, foram expedidos 33 mandados de busca e apreensão, oito de prisão temporária e oito de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento. Os presos serão trazidos para a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba.

Ruben Costa Val, diretor da Área de Negócios Industriais da Mendes Júnior, também foi preso em casa, em Nova Lima, Minas Gerais. O advogado da construtora, Marcelo Leonardo, manifestou sua estranheza com a operação, uma vez que a Mendes Junior está fazendo reuniões desde novembro do ano passado com o MPF para acordo de leniência/colaboração. E os temas da operação de hoje fazem parte desta conversa.

Victorio Duque Semionato, diretor de Engenharia da Mendes Júnior, estava em casa também quando foi levado, coercitivamente, para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte.

Os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da petroleira e construtora naval do empresário Eike Batista, a OSX, que fica no décimo andar de um prédio no Centro do Rio de Janeiro.

A prisão temporária tem prazo de cinco dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica detido por tempo indeterminado.

A operação investiga fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformas, P-67 e P70, para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s).

A PF foi até a casa de Mantega, mas o ex-ministro não estava. Ele estava no hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, onde a mulher passa por uma cirurgia. Do hospital, os policiais levariam Mantega até seu apartamento em Pinheiros, na Zona Oeste, para cumprir um mandado de busca e apreensão.

O advogado de Mantega, José Roberto Batochio, afirmou que o ex-ministro foi preso no hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de SP, onde estava com a mulher, que passou por uma cirurgia. Já a Polícia Federal (PF), diz que Mantega foi preso na portaria do hospital e que se apresentou espontaneamente.

A reportagem tenta contato com osadvogados dos demais investigados na atual fase.

RESUMO DA OPERAÇÃO:
ALVO: operação investiga fatos relacionados à contratação pela Petrobras de empresas para a construção de duas plataformaspara a exploração de petróleo na camada do pré-sal.
MANDADOS: 49, sendo 33 de busca e apreensão, 8 de prisão temporária e 8 de condução coercitiva.
PRESOS ATÉ AS 10H30: Guido Mantega, Luiz Eduardo Neto Tachad, Ruben Maciel da Costa Val, Danilo Baptista, Luiz Eduardo Guimarães Carneiro, Luiz Claudio Machado Ribeiro e Francisco Corrales Kindelan. O oitavo alvo de mandado de prisão temporária está na Espanha, segundo a PF.
CRIMES INVESTIGADOS: corrupção, fraude em licitações, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Investigações
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o consórcio Integra Ofsshore, formado pela Mendes Júnior e OSX, firmou contrato com a Petrobras no valor de US$ 922 milhões, para a construção das plataformas P-67 e P-70, que são unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo voltadas à exploração dos campos de pré-sal, em 2012.

As consorciadas, ainda segundo o MPF, que não detinham tradição no mercado específico de construção e integração de plataformas, viabilizaram a contratação pela Petrobras mediante o repasse de valores a pessoas ligadas a agentes públicos e políticos.

As investigações apontam a transferência de cerca de R$ 7 milhões, entre fevereiro e dezembro de 2013, pela Mendes Júnior para um operador financeiro ligado a um partido político e à diretoria Internacional da Petrobras, já condenado no âmbito da Operação Lava Jato, segundo o MPF. Os repasses foram viabilizados mediante a interposição de empresa de fachada, que não possuía uma estrutura minimamente compatível com tais recebimentos, segundo os procuradores da Lava Jato.

Ao longo das investigações também foi identificado o repasse de mais de R$ 6 milhões pelo Consórcio Integra Ofsshore com base em contrato falso firmado em 2013 com a Tecna/Isolux. O valor, ainda segundo o MPF, teria sido transferido no interesse de José Dirceu, que está preso pela Lava Jato, e de pessoas a ele relacionadas.

Os procuradores declararam também que empresas do grupo Tecna/Isolux repassaram cerca de R$ 10 milhões à Credencial Construtora, já utilizada por Dirceu para o recebimento de vantagens indevidas.

Além disso, Eike Batista, ex-presidente do Conselho de Administração da OSX, que prestou depoimento ao MPF e declarou que, em novembro de 2012, recebeu pedido de um então ministro e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, para que fizesse um pagamento de R$ 5 milhões, no interesse do Partido dos Trabalhadores (PT), segundo as investigações.

“Para operacionalizar o repasse da quantia, o executivo da OSX foi procurado e firmou contrato ideologicamente falso com empresa ligada a publicitários já denunciados na Operação Lava Jato por disponibilizarem seus serviços para a lavagem de dinheiro oriundo de crimes. Após uma primeira tentativa frustrada de repasse em dezembro de 2012, em 19/04/2013 foi realizada transferência de US$ 2.350.000,00, no exterior, entre contas de Eike Batista e dos publicitários”, diz o MPF.

O nome Arquivo X “é uma referência a um dos grupos empresarias investigados e que tem como marca a colocação e repetição do “X” nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial”, explica a PF.

33ª fase
A penúltima fase da operação foi deflagrada no dia 2 de agosto e foi batizada de Resta Um. O principal alvo foi a Queiroz Galvão, suspeita de fraudar licitações da Petrobras e de pagar propina para evitar investigações de uma CPI no Senado.

O ex-presidente da construtora Ildefonso Colares Filho e o ex-diretor Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente. Já Marcos Pereira Reis, que é ligado ao consórcio Quip, foi solto no dia 9 de agosto.

Prisão revogada
No começo da tarde desta quinta-feira, o juiz Sérgio Moro revogou a prisão de Mantega (leia a decisão do juiz abaixo).

Para o advogado de Mantega, José Roberto Batochio, a revogação da prisão foi um ato de “legítima defesa da operação”. “Foi uma prisão desnecessária, absuvia, autoritária e sobretudo desumana pela ‘coincidência’ com a cirurgia da mulher”, disse Batochio. De acordo com o advogado, a prisão foi revogada depois que a opinião pública se revelou contrária à prisão.

Ex-ministro de Lula e Dilma é preso por PF

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No total, estão sendo cumpridos 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal.

O ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma, Paulo Bernardo, foi preso nesta quinta-feira (23) em um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato, em Brasília, batizada de “Custo Brasil”.

Paulo Bernardo é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Tabém foi levado em condução coercitiva, quando a pessoa presta depoimento e depois é liberada, Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência do governo Dilma.

Outro mandado de condução coercitiva foi para o jornalista Leonardo Attuch, que administra o blog ‘Brasil 247’. Ele já havia aparecido nas investigação da Lava Jato como suspeito de ter recebido dinheiro por serviços não executados.

A sede do PT no centro de São Paulo também foi alvo de buscas da Polícia Federal . Os presos e o material apreendido serão encaminhados à sede da Polícia Federal, na capital paulista.

No total, estão sendo cumpridos 65 mandados judiciais em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. São 11 de prisão preventiva, 40 de busca e apreensão e 14 de condução coercitiva, quando a pessoa é levada a prestar depoimento. Um dos mandados de busca foi cumprido na casa de Bernardo e Gleisi, no bairro Água Verde, em Curitiba.

Filhos de Bumlai são levados pela PF a depor sob vara

Computadores e celulares dos três foram apreendidos no hotel

Os filhos do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo intimo do ex-presidente Lula, também são alvo de investigação na Operação Passe Livre, deflagrada nesta terça-feira (24). Os dois foram encaminhados para a Sede da Polícia Federal em Brasília para prestarem depoimentos.

Os computadores e celulares de Bumlai e dos filhos foram apreendidos no hotel onde eles estavam hospedados na Capital Federal. O pecuarista prestaria depoimento à CPI do BNDES.

Foram cumpridos outros mandados de busca e apreensão na residência e nas empresas de Bumlai no Mato Grosso do Sul.